domingo, 1 de março de 2015

Meditações Diárias, 10 Abr. 2015 - Alternativa à Marcação de Datas (pt 1)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 09 Abr. 2015 - A Tentação de Marcar Datas (pt 4)

Alternativa à Marcação de Datas - 1

"Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." Mateus 25:21

Em Mateus 24 e 25, há um sermão estranho! Encontramos os discípulos pergun­tando a Cristo sobre a destruição do templo e pedindo um sinal de Seu retorno e do fim de todas as coisas. Sendo bem claro, preciso dizer que a resposta de Jesus deve ter sido frustrante. Para começar, Ele alistou uma série de "sinais" que ocorrem em todas as eras, como guerras, terremotos e fomes; em seguida, prosseguiu afirman­do que "ainda não é o fim", "porém tudo isto é o princípio das dores" (Mt 24:6, 8).

Além disso, Cristo mencionou, ao mesmo tempo, acontecimentos ligados à des­truição de Jerusalém, em 70 d.C, e ao segundo advento. E como se não bastasse, disse-lhes que ninguém, a não ser Deus, sabe a hora desse evento (v. 36). Jesus con­cluiu sua exposição, após o pedido por um sinal, com uma admoestação: "Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor" (v. 42). Ele também pode­ria muito bem ter dito: "Não se preocupem com o tempo."

Naquele momento, em Seu sermão, Jesus deixou de lado os sinais e passou a abordar o que mais precisava falar a Seus discípulos que desejavam a chegada do fim o mais rápido possível. A partir do versículo 43, Cristo conta cinco parábo­las que se movem progressivamente ao que eles maisnecessitavam ouvir, em vez daquilo que mais queriam ouvir (isto é, quão próximo estava o fim).

A primeira parábola (v. 43, 44) apenas lhes orienta a vigiar, uma vez que não conheciam a hora do segundo advento. A segunda (v. 45-51) diz que eles tinham deveres a cumprir enquanto vigiavam e esperavam, e que o tempo demoraria mais do que imaginavam. A terceira (Mt 25:1-13) continua o tema da vinda tardia, ressaltando a necessidade de preparo para o evento. A quarta parábola (v. 14-30) ressalta como eles deveriam se preparar. Necessitavam desenvolver e colocar em prática seus talentos com fidelidade. E o clímax das parábolas - a que fala das ove­lhas e dos cabritos (v. 31-46) - declara de maneira explícita a natureza essencial do trabalho que deveria ser feito no período de espera e vigilância.

Em outras palavras, Jesus afasta toda a discussão acerca do tempo preciso e a dirige ao "dever presente". John Wesley, fundador do metodismo, entendeu o que Cristo queria dizer. Quando alguém lhe perguntava o que ele faria hoje caso tives­se a certeza de que Jesus voltaria amanhã, respondia que faria exatamente o que havia planejado.

Senhor, ajuda-nos a reconhecer que estar prontos não significa empolgação, mas o cumprimento de Tua vontade enquanto vivemos neste mundo.

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